De novo mãe!

Diferença grande de tempo entre irmãos até tem lá suas vantagens, o mais velho já se vira, me dá mais tempo pra cuidar do menorzinho. Mas as vezes sinto uma dózinha do Lucas. Porque criança pequena, até seus 5 anos, mais ou menos é um cuti-cuti-ti-gracinha, depois dos 7 já não tem tanta graça. 

As vezes até a gente (pai e mãe) se pega lambendo o Matheus, e ele é todo carinhoso, faz graça, vive beijando a gente, já está com 2 aninhos, começando a falar, e tudo que ele faz é lindo. Já viu como fica o Lucas nessa, rola uma ciumeira, não tem jeito.

Esses tempos atrás estávamos no mercado e uma senhora chegou perto do carrinho para mexer com o Matheus. Foi a senhora virar as costas e o Lucas me solta: - Mãe, por que toda velha mexe com meu irmão? – Eu não sabia se eu ria ou se eu mandava ele ficar quieto. Normal, criança pequena e bonitinha, todo mundo mexe, eu levo na esportiva, ele torce o nariz, e nem adianta falar que quando ele era pequeno também mexiam com ele...

O Lucas adora o Matheus, mas eu sei que não é lá muito legal você ver um pirralho virar o centro das atenções enquanto você deixa de ser. Afinal ele era único e soberano, único filho, único neto. Ele queria muito um irmão, me pediu incansavelmente: - Por que todo mundo tem irmão, menos eu? – Bem, agora ele tem, e mesmo com um cantinho de ciúme, ele gosta dessa nova situação. É bem legal ver os dois juntos, vivem se cutucando, mas onde um está o outro está também. Eu só torço para que cresçam sempre se amando, se respeitando e que sejam grandes amigos...

Olá, eu meu nome é Raquel, sou a mãe do Lucas de 9 anos e do Matheus de 2 anos. Esse blog não foi idéia minha, foi da Karina (mãe do Gabriel), ela me mostrou uma série de blogs de pais e mães que dividem seus momentos, suas dúvidas e suas histórias e acabou me convencendo a escrever sobre as minhas peripécias maternais.

Fui mãe bem cedo, tive o Lucas com 18 anos, faço parte das estatísticas, mãe adolescente, mas me virei muito bem. Digo sem modéstia, a maternidade nunca foi um bicho de 7 cabeças pra mim, tenho muito mais medo da fase que o Lucas vai entrar agora, a tal da “aborrescência”, do que os primeiros anos de vida. Apesar que posso dizer que o Lu ajudou muito, foi um bebê calminho, sabe daqueles que você coloca na frente da TV e ele fica.

Bem, 7 anos depois, Lucas praticamente criado, já fazia tudo sozinho, veio o “mini terrorista”... O Matheus nasceu em 2008, virginiano, e veio para colocar fogo na casa. Ligeirinho, esperto, malandro, um doce, mas não pára quieto. Tirou meu sossego, de mim só não, mas de toda a família... Mas se quer saber, ele é a alegria da casa.

Tenho uma porção de coisas pra falar desses 2 baixinhos, que enchem minha vida e são hoje, a razão da minha existência. Quem é mãe sabe como é... Mas eu vou escrevendo aos poucos.

Bem vindos ao nosso blog!