A hora de largar a fralda!


Precisamos largar a fralda, Matheus e eu. Quanto mais o tempo passa pior fica a situação, por 3 principais motivos:
1.       1.Matheus já está com 2 anos e meio, já passou um pouquinho da hora;
2.       2.O preço da fralda não ajuda e o bolso chora em cada pacotinho que compramos;
3.       3.Os mercados simplesmente ignoram que crianças com o tamanho e o peso do Matheus ainda usem fraldas, nunca tem o tamanho dele, no máximo a EG, que serve, mas fica pequena e por isso vaza.
Até o início do ano tínhamos achado a galinha dos ovos de ouro, em um mercado que vende por atacado (Bem barato) encontramos uma promoção da fralda Huggies. Até então nunca havia usado a tal marca, mas parecia boa. Em outros mercados, o preço dela era equivalente às grandes marcas, Pampers e Turma da Mônica, e nesse mercado o preço estava bem convidativo, R$ 6,99 por pacote com 16 ou 18 (não me lembro bem). Amei a fralda, não vaza, bonitinha, parecia Jeans, e bem confortável também, só tinha o tamanho dele, o que pra mim não era problema, e começamos a comprar pacotes fechados com 8 pacotinhos, fizemos a festa. O caso é que quando a farra do boi acabou (não tem mais nem no mercado nem em outro lugar que eu conheça) voltamos a sentir o peso que a almofadinha de fazer cocô faz no bolso da gente. Meu marido brinca toda vez que eu troco o Matheus: - Olha lá, R$1,00 por cagada!
Bem, independente disso, o Matheus está grandinho, já está na hora mesmo de tirar ele das fraldas.
O problema é que ele não pensa assim, está bem confortável sem ter que se preocupar em ir ao banheiro, ou controlar suas necessidades, não se incomoda nem um pouco em ficar molhado ou melado, para ele está tudo bem. Todas as minhas tentativas em deixa-lo sem fraldas foram frustrantes. Um dia, num final de semana, coloquei uma sunga de praia nele e uma bermuda, disse que ele estava sem fraldas e se quisesse fazer xixi tinha que me chamar que eu o levaria ao banheiro. Estávamos no quarto do Lucas, 5 minutos depois, o Lu virou pra mim e disse que estava sentindo cheiro de cocô. Olhei pro Matheus e vi aquelas lindas perninhas com um melado escorrendo e pensei: PQP E agora?! Peguei ele por debaixo dos bracinhos e coloquei dentro do box do banheiro, conforme fui tirando a roupa dele, foi caindo tudo no chão, uma lambuzeira  de outro mundo, eu não sabia se lavava ele ou o chão, e o mais engraçado foi a cara dele de brisa com toda a situação! Hunf! Cheguei a conclusão de que ele não estava tão maduro pra entender e resolvi dar um tempo pra ele.
Mas o tempo está passando e a cada tentativa é uma roupa para o tanque, eu trago ele para trabalhar comigo e não tenho como ficar o tempo todo perguntando se ele quer fazer xixi (ele já molhou o chão da loja também). Quando a gente chega em casa o tempo é tão curto, tem cozinha, roupa, tudo pra arrumar... o caso é que “eu” vou deixando. A fralda á mais fácil, tanto pra mim, quanto pra ele, e a transição pra mim, está sendo bem complicada. Por isso disse que “precisamos” largar a fralda, porque a facilidade acomoda tanto a ele quanto a mim.
O caso é que as tentativas terão de ser mais frequentes, pra ele se acostumar e começar a entender, e estou disposta a fazer isso, tenho que fazer, difícil vai ser essa “adaptação” a nova forma de se aliviar, depois fica mais fácil, eu sei! Tem mãe que relata essa fase com uma facilidade tão grande...  bem.... Cada criança tem seu tempo, sem forçar, e sem traumas, vai chegar a hora do Matheus também!  


Tudo por "eles"!


Muito ocupada, sem tempo, a rainha das mulheres enroladas, por isso esse blog está a tanto tempo sem atualizar. Me senti na obrigação de escrever. Essa coisa de mulher moderna, tem que cuidar da casa, dos filhos, trabalhar fora e arrumar tempo pra escrever no blog não está dando muito certo pra mim não. Como eu me enrosco, fico impressionada, desse jeito vou começar a ter cabelos brancos aos 30. Devo estar beirando a loucura mesmo, porque toda vez que sento no sofá de casa para assistir um filme, começo a olhar em volta para ver o que eu ainda não arrumei e a pensar em tudo que poderia estar fazendo se não estivesse ali parada jogando meu tempo fora... Gente, eu não sou assim, estou sobrecarregada, e se esse fosse todo o problema ainda estaria tudo bem, mas mesmo me sobrecarregando, não consigo terminar de fazer o que começo, fica tudo pela metade. Queria fazer um Ioga, algo para cuidar do meu corpo e da minha mente... não tenho tempo, me falta dinheiro, existem outras prioridades. Eu tenho um discurso pronto a respeito do amor, da família, e de coisas melosas, mas pra ser prática... dinheiro, na minha atual conjuntura, resolveria “todos” os meus problemas. Eu teria uma empregada pra cuidar da minha casa, eu investiria dinheiro no meu negócio, teria funcionários para me ajudar. Como não tenho o “bendito” continuo fazendo o serviço de pelo menos 3 pessoas... E detalhe: sem reclamar, porque reclamar de barriga cheia é feio! Então a gente continua assim né... do jeito que dá.
Tudo pela minha família! 
Depois volto pra falar das crianças, bom feriadão a todos!