Me dá uma irmã!

A novidade agora é o Matheus me pedindo uma irmã, eu sem saúde mental para isso tento reverter a situação:
- Mãe eu quero uma irmã.
- Mas filho, imagina um bebezinho chorando aqui o dia inteiro?
- Não tem problema.
- Mas você sabe que os bebês nascem bem pequenos e durante um tempão ela não vai poder brincar com você?
- Eu sei, não tem problema eu quero uma irmã.
- E se ela quebrar todos os seus brinquedos - digo já sem saída.
- Não tem problema mãe, eu dou meus brinquedos pra ela. Me dá uma irmã?
- Não pode ser de pelúcia???
Esse dias eu ganhei um beijo e um abraço bem gostoso, aí eu falei no auge daquele momento inebriante:
- Te amo filho!
E recebi como resposta:
- Também te amo mãe, mas tira esse adesivo da bunda (adesivo anticoncepcional) e deixa a minha irmã nascer!!!
Delicado esse meu filhinho né....

Minhas maiores riquezas!

Há muito venho me questionando sobre as verdadeiras riquezas desta vida.
O que é exatamente ter uma boa vida?
O que me trás realmente a tal felicidade?
Será que se eu tivesse vivido outras coisas, viajado o mundo, estudado fora, conhecido outras pessoas, teria sido melhor? Eu seria mais feliz?
Mas por mais que eu viaje em questionamentos, sempre chego neles (meus filhos). Eu não consigo imaginar minha vida sem eles.
Eu posso passar uma vida inteira sem curtição, noitadas e glamour, isso não me fará falta, mas não posso nem sequer imaginar minha vida sem estes dois seres! Singulares e incríveis, cada um a seu modo, preenchem minha vida, meu espaço e meu coração.
Mesmo quando me deixam louca com suas briguinhas e suas manhas, eu os amo demais.
E só isso já faz tudo fazer sentido, explica minha existência... Aí então eu entendo, que sem eles meu mundo não seria completo, e num mundo vazio não há felicidade!
Só posso agradecer a Deus por cada minuto com eles!
Pra ser feliz há que se viver de amor! E o amor materno é incomparavelmente belo!
;)

Dia das mães!

Eu sempre coloco aqui coisas sobre minhas crianças, mas hoje eu gostaria de usar este espeço pára uma pequena homenagem a minha mãe.

Minha mãe é alguém assim, como diria, fácil de gostar. 
Ela tem excesso de otimismo, e é sempre bom falar com alguém que acredita realmente que qualquer coisa que você faça vai dar certo. 
Ela é ligada no 220W, mais ou menos como uma criança hiperativa, só ela consegue deixar uma cozinha limpinha e arrumadinha em 5 minutos. E acredite, isso é demais! 
Ela tem um jeito especial de expressar sua sinceridade ao dizer que engordamos (-vai fazer um exercício!), ou que nossas coisas estão bagunçadas (-ai que nojo que está isso aqui!), ou que precisamos organizar nossos pertences (-joga tudo isso no lixo, filha!). 
Ela nunca tem tempo, está sempre com pressa, sempre rapidinha e de passagem. Tem sempre uma palavra de ânimo e coragem pra passar pra pessoas. Ela é totalmente sociável, conversa com pessoas na rua, nos trens, nos pontos de ônibus, puxa papo com taxistas, atendentes, vendedores, policiais, mendigos, pedintes e cachorros abandonados. E todos se transformam em amigos de infância em pouquíssimo tempo. É quase um dom que ela tem, esse da comunicação, em qualquer lugar e em qualquer momento. 
É uma pessoa que trabalha e estuda. Numa idade em que muitos contam os dias para se aposentar ela inventa mais e mais coisas pra fazer, porque ela tem o tal do “bicho carpinteiro” no bumbum e não pode ficar parada que dá siricutico.
Ela não é muito boa de adivinhações, finanças ou planejamentos, mas o mais importante é que ela nunca deixa de ter fé (- ano que vem, você vai ver, vou ter muito dinheiro!). E talvez isso seja uma das coisas mais bacanas nela, se o desânimo passa por ela, ela o desvia e continua, porque ela sabe que o amanhã sempre vem. 
Mas o mais bonitinho nela é que ela tem um botãozinho de bondade no peito, que não a deixa guardar mágoa de ninguém, é a primeira a estender a mão a quem quer que seja. É amiga, é leal. É totalmente enrolada, mas se desenrola num estante se for pra ajudar alguém (ou se enrola mais ainda dependendo da situação). 
Existem muitos tipos de mães por aí, mas digo que a minha foi feita perfeitamente pra mim, não poderia haver outra mais adequada. Eu passei minha infância toda achando que ela me “prendia demais”. E hoje eu vejo nela a pessoa que mais me dá liberdade e incentivo pra eu ser eu mesma. Mesmo quando não concordamos, nos aceitamos, e isso é uma troca fantástica. Sem cobranças, sem melindres, sem transtornos... nos amamos e temos uma a outra e isso basta. 
E é por esse conjuntinho de coisas que ela é e faz que eu a amo e vou amar eternamente .
Parabéns pelo nosso dia mãe, e parabéns a todas vocês que tiveram as entranhas esgarçadas pela passagem de suas crias... e para todas as outras também, é claro!!!! Feliz dia das mães!