Visita para Matheus



Sabadão Sra. Ka e Sr. Gabriel (criadoraecriatura) vieram nos fazer uma visita.
Acordei o Matheus do soninho da tarde dizendo que o Gabriel viria brincar com ele, e meu pequeno muito ansioso com a chegada do amiguinho preparou a sala com carrinhos e outros brinquedos. Ficou um tempão me perguntando do IEL (Gabriel na lingua do Matheus).
Foi muito legal ver os dois brincando, se deram muito bem, o Matheus do jeito dele até foi cuidadoso (levando em consideração a criação de mini ogro que ele tem junto com o irmão que é bem maior que ele).

 

Foi a primeira vez que eles se encontraram assim mais crescidinhos.
A Ka e eu somos amigas do tempo de "ginásio", vai ser muito legal se eles forem amigos como nós somos, será como uma continuação, combinei com ela tirar fotos todas as vezes que nos encontrarmos para acompanhar o crescimento dos dois juntos.
O grande encontro rendeu as fotos deste post.
Enquanto as crianças brincavam tentamos colocar o papo em dia, pena que o tempo foi curto, o Gabriel tinha que dormir.


Eu lavo a alma fazendo esse tipo de coisa, quase nunca vejo minhas amigas, sinto muita falta, parece ser tão simples, mas  é tão bom pra gente. Amigas são tudo, tem coisas que a gente só faz e só fala quando está entre amigos, e se a gente fica muito longe faz muita falta.
Matheus ficou todo tristonho quando eles foram embora, ficou dizendo VO, VO (vou, vou, porque ele queria ir junto, achou que poderíamos passear ao algo assim) e mais tarde quando perguntei se ele tinha gostado do Gabriel ele fez que sim com a cabeça e completou dizendo que ele puxou a blusa dele... rs


Espero que este seja o início de uma grande amizade!

Dieta em criança, que complicado!


Essa história de dieta com criança vai me dar mais trabalho do que eu imaginava. O Lucas é uma bolinha de pingue e pong que vive indo pra tudo quanto é lugar com todo mundo, e onde ele vai, come porcaria. O que ele pede, as pessoas dão e eu fico revirando meus pensamentos para buscar a melhor maneira de convencer meu filho a não ficar se entupindo de coisas. As vezes ele escuta, outras não. E isso me deixa super mal, porque sei que se eu não souber falar com ele, minha conversa vai ter efeito reverso, ele pode ficar com raiva dessa história toda e comer mais ainda. Eu falo pra ele: - Lu, você não quer emagrecer? – Ele diz que sim, mas sei que se ficar insistindo muito vou deixá-lo neurótico. O retorno na médica será somente em fevereiro, nutricionista não encontrei nenhuma que atenda pelo convênio, vou ter que procurar uma particular mesmo. Quando eu conseguir o tal cardápio da dieta nas minhas mãos, eu quero ver como vai ser. Sabe, o pior é que não sinto muito apoio do pai nesse sentido, ele tem momentos de consciência, conversa com o Lucas, mas em outros ele esquece completamente que o Lu não pode ficar comendo coisas muito calóricas, e eu fico no meio dessa oscilação temperamental dele, que vive falando: um dia só não tem problema; um copo só não vai matar... E eu já percebi que vou ter problemas sérios com isso, brigas mil, coisa que também tenho que evitar porque não posso fazer o Lu achar que estamos brigando por causa dele. Parece que não vemos a situação com a mesma gravidade e isso dificulta...
Bem o negócio agora é colocar o Lu pra fazer mais atividades físicas, semana que vem um centro esportivo perto do meu trabalho vai abrir as inscrições para sorteio das vagas, espero conseguir algo para ele. Quero conciliar outras atividades além das que ele tem na escola. Tenho certeza que isso já vai ajudar bastante, e depois dessas férias-ócio que está tendo, não há nada melhor do que começar a suar bastante. E aos poucos a gente vai se adaptando.

Visita ao Aquário de São Paulo

Nesse meu mundo de mãe, ando aprendendo coisas que já eram pra eu saber, faz tempo. Ex: Existem programas a serem feitos com as crianças em finais de semana ensolarados nas férias que devem ser evitados, super evitados, entre eles: zoológico, cidade da criança, wet´n wild, e esse final de semana incluí na minha lista o “Aquário de São Paulo”. Não que sejam lugares ruins de se visitar, são ótimos, o aquário é lindo, mas se você não curte grandes aglomerações, gente mal educada pisando no seu pé, marmanjos entrando na frente dos seus filhos pra ver os peixinhos, calor 40´ e muito suor em um lugar totalmente fechado, acho melhor você ficar em casa, alugar um filme e fazer pipoca para a família. Não vou reclamar de tudo, foi bacana, fomos com a minha sogra, o Matheus fica encantado com tudo que é diferente, o Lucas também curtiu, mas tumulto com criança me deixa nervosa, a impressão que tenho é que num piscar de olhos eles vão sumir. Mas o lugar é bem bacana, tem até uma parte com dinossauros que fez o Matheus agarrar no meu pescoço enquanto dizia baixinho pra mim: - Mamãe, medo... – Tadinho...kkkk. Como a gente judia de criança pequena. Pra quem quiser arriscar, fica a dica: escolha um dia que não esteja lotado, até porque o preço é bem salgadinho pra você entrar e não conseguir ver nada. 




Ser mãe...


Viver sem provar da maternidade é viver pela metade. Coisa louca que faz a gente se transformar, éramos meninas e mulheres, morremos no parto e nascemos mães. Antes de ser, você não consegue imaginar, o que é passar a viver por alguém... e isso vem antes do primeiro choro, seus pensamentos, suas intenções, tudo muda a partir do resultado positivo. Primeiro vem o frio na barriga, aquele “medo”... medo sim, não sabemos como vai ser... – E agora o que será da minha vida? – Essa é a primeira pergunta que fazemos, depois que conseguimos digerir o primeiro impacto, uma espécie de magia vai acontecendo dentro de você, seu corpo servindo de “forninho” pra outra vida, e assim que nos damos conta nosso pensamento só gira em torno daquele ser. Nunca vou me esquecer o dia em que o Lucas nasceu, aquele primeiro chorinho, de quem acaba de vir ao mundo, é uma explosão de sentimentos tão grande, em meio a dores, correria, médicos, agulhas e força, simplesmente acontece... –Meu filho! – O segundo filho também é emocionante, mas o primeiro é uma coisa... Acho que não poderia passar no mundo sem viver isso, sem experimentar o que é ser mãe. Sentir esses cheirinhos, ver essas carinhas, aconchegar, dar de mama... Sim, logo eles crescem, mas nós nunca mais seremos as mesmas, uma vez mães, eternamente mães. Isso muda tudo, até a sua maneira de enxergar o mundo, as pessoas... Se antes me cortava o coração ver crianças nas ruas, hoje é impossível não pensar e se fosse meu filho... Não posso imaginar a dor de uma mãe que tem um filho desaparecido. Me despedaça histórias de mães que enterram filhos pequenos e de crianças que sofrem. Não que não me afetasse antes, mas depois que você se torna mãe você entende que não é um amor qualquer. Você entende inclusive que por mais que seu filho te ame, o seu amor é muito maior, e então você entende o que sua mãe sente por você. É mais que um laço, é uma missão. Deus te dá uma alma para que você possa criar, educar e amar. Uma alma que entre tantas pessoas no mundo, escolheu você. Uma parte de você que não é sua, que você prepara para o mundo, e que um dia certamente será para alguém, tudo que você hoje é para ela. Depois que temos filhos, se torna impossível não pensar no futuro.
Lucas, Matheus, vocês são tudo pra mim. Minha vida é por vocês, amor eterno!

Matheus trancado no carro!


Domingo Matheus pregou uma peça na gente. Estou eu, fazendo minhas prendas domésticas (óhhh), um calor terrível, portas e janelas abertas, nosso pequeno monstrinho pega sorrateiramente a chave do carro, entra, e se tranca lá dentro. Só ouvi meu marido, que estava na sala, me chamando: - O Matheus tá preso dentro do carro!
Os próximos 40 min foram de agonia, mais nossa do que dele, nós não sabíamos que ele havia pegado a chave, o Alê tentava falar com ele pra abrir a porta, e eu procurava a chave, depois revezávamos, o tempo passava e nada dele conseguir abrir a porta. O Lucas, que estava jogando vídeo-game continuou jogando como se nada estivesse acontecendo, o Alê pediu pra ele ajudar a procurar a chave, aí tentando ajudar, ele começou a atrapalhar, uma hora o Matheus chegou a abrir o porta mala e o Lu achando que não ajudaria em nada, foi lá e fechou. Resultado, levou uma baita bronca do pai e subiu para o quarto chorando. Eu nem pude consolar, já estava desesperada. E o Matheus sentava na cadeirinha, brincava com as coisas de dentro do carro, não estava nem aí, e olha que aquele carro já devia estar uma sauna. Uma hora eu entrei na sala, e o Alê falando com ele, conseguiu que ele destravasse a porta... Que alívio... Abracei meu pequeno, que estava completamente molhado de suor e falei: - Meu amor, não faz mais isso, nunca mais se tranque no carro! – Ele concordou com a cabeça e disse: - Tá. Depois encontrei a chave em baixo no banco de trás do carro... tranquei na hora.
Carro agora sempre assim: trancado, ainda mais porque a lição não valeu de nada, 20 min depois, lá estava ele tentando entrar de novo.
Para o Lucas eu tive que explicar o quanto o papai estava nervoso com a situação, as vezes a gente esquece que ele ainda é criança, só tem tamanho. Ficamos com medo do Matheus não conseguir abrir, meu marido já estava pensando em arrombar o carro. Mas graças a Deus, deu tudo certo. E o Lu depois de reclamar um bocado do pai acabou entendendo também.
Matheusinho não é brincadeira, não se pode piscar com ele, muito ligeirinho, dá até medo, e como não tenho como construir compartimentos secretos em casa, a gente tenta é ensinar ele a fazer as coisas. Hoje de manhã o Alê estava ensinando ele a abrir a trava da porta do carro, a gente evita, mas, pelo sim pelo não, ele sabendo fica mais fácil.
Bjs a todos.

Viagem de final de ano


Sem tempo para escrever....
Resumindo:
Passamos o final de ano na praia, Matheus se melecou bastante e Lucas curtiu de monte primos e primas, na virada Matheus dormiu, capotou, ficamos em casa, ouvindo os fogos... o Lucas? Foi para a praia ver a queima de fogos com os primos, grande e independente... ãhhrrr
Há, também tinha o tal parquinho, que encantou o Matheus, enquanto o Lucas queria os brinquedos mais “radicais”, meu pequeno se deslumbrava com trenzinhos e carrinhos que andavam em círculos, e quando acabava ele fazia escândalo dizendo: - mais, mais... Que cruz, filho, a vida é assim, parece que tudo que é bom, dura pouco...
O detalhe foi a volta da praia, 10hs pra chegar em casa, um trânsito que não acabava nunca, Matheus e Lucas se pegando e eu no meio dos dois, quase socando as criaturas, paz quando os dois dormiam, depois acordavam e começava de novo. Meu fim ainda será o hospício... rs
Volto depois pra contar melhor... Feliz 2011!